Pagar as contas com trabalho burocrático ou largar tudo e ser feliz fazendo somente aquilo que se ama? Pergunta que nunca se cala quando começamos a vida adulta e continua gritando durante quase toda nossa trajetória profissional podendo persistir até mesmo na aposentadoria. Mas a resposta nem sempre vem direta apontando para uma opção ou outra. Nem todo mundo pode escolher viver apenas de amor, enquanto as contas gritam no fim do mês. O que fazer? Esse também foi o dilema vivido pela jornalista, e agora papiloscopista aposentada da Polícia Civil, Carmen Palheta. Essa paraense de 52 anos trabalhou durante décadas como servidora pública enquanto a vocação de escritora e cronista a chamava todos os dias. Mas o tempo gasto nos deveres do emprego público não a permitia ir mais longe. Neste episódio n. 08 de Um Caso à Parte, ela compartilha todo o processo com Noemia Colonna, e conta como protegeu e exerceu sua criatividade em meio ao serviço burocrático durante décadas, conseguindo dar vazão ao seu lado escritora, plena e linda no auge da maturidade, e depois dos seus 50 anos.